A intervenção tem como foco principal os jovens acolhidos enquanto seres únicos, com as suas características e necessidades próprias. Embora seja necessário definir procedimentos transversais à intervenção, no momento de realizar o diagnóstico e o seu projeto de vida, temos sempre em conta o individuo, as suas particularidades e especificidades. Assim, pretende-se:
A intervenção tem por base alguns critérios e parâmetros que são registados e arquivados nos respetivos processos, sendo que estes foram construídos tendo por base os referenciais do Manual da Qualidade do Instituto da Segurança Social.
Através dos documentos utilizados é possível registar as expectativas do jovem face ao acolhimento, traçar o perfil do mesmo, avaliar as áreas de desenvolvimento em que este tem maior ou menor facilidade, a qualidade das relações familiares, as expectativas da família face ao jovem, tal como as condições económicas e sociais da mesma.
Durante o processo de acolhimento e, tendo por base alguns dos registos efetuados, procedemos à definição do Projeto de Vida que se traduz no Plano Socioeducativo Individual. Este documento engloba um ou os vários projetos que se pretende levar a cabo com o jovem a fim de promover e desenvolver as competências consideradas necessárias para a concretização do seu Projeto de Vida.